Justificação, confiabilismo e virtude intelectual
Este ensaio se ocupará de uma noção que debuta muito recentemente no cenário do debate epistemológico contemporâneo, a saber, a noção de virtude intelectual. Vamos discutir, aqui, uma das abordagens da noção de virtude, aquela moldada na forja confiabilista. Receberão destaque especial os trabalhos de Alvin Goldman e Ernest Sosa, nesta ordem. Veremos que ‘virtude intelectual’ será entendida, grosso modo, como uma evolução da noção de ‘processo confiável de formação de crenças’, evolução motivada por três críticas à teoria confiabilista. Pretendemos mostrar, ainda, que uma destas críticas não é resolvida, exatamente a crítica que ataca um dos pilares do programa confiabilista: a dispensa de crenças de segunda ordem sobre a justificação.
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Fonte: Revista Veritas